24.3.08

what does it take?


será que é mesmo assim? seremos mesmo produtos do fado? será que temos de ser peças de linha de montagem, sem haver qualquer tipo de rota alternativa? isto assusta-me! isto deixa-me completamente petrificado. o simples facto de o pensar já me esgaça a pele! seremos nós condenados a uma prisão abstracta, que nos impede de livre arbítrio, que não nos deixa decidir o curso da nossa vida? ou se nos deixa é uma permissão falsa e hipócrita, que apenas nos conduz a um acontecimento premeditado. se isto for verdade, então isso quer dizer que a definição de tempo (passado, presente, futuro) não existe, quer dizer que vivemos numa espécie de praxinoscópio (aparelho primitivo que permitia a animação de imagens). mas, desta feita, não um circulo, mas uma linha infinita onde todas as nossas acções ja foram desenhadas, onde a luz que projecta é o espaço onde o presente tem lugar, onde as nossas vidas são reflectidas em conjunto de forma a criar um filme de duração intemporal. haverá refugio a este "neverending" carrossel? poderemos desviar-mo-nos do caminho, do destino que nos aguarda? espero que sim, anseio que sim!

1 comentário:

Katy disse...

Olá! Gostei mt do teu blog. Continua o bom trabalho.
Beijos